Resumo

Esse trabalho tem como objetivo de apresentar a ascensão dos samurais durante o período Heian, explicando em detalhes sobre a sua formação como classe guerreira e a sua lenta evolução, com amargas experiências e árduas lutas nas zonas rurais. Busca-se demonstrar que esta formação foi consequente do regime politico de má administração da aristocracia palaciana que, absorta na vida de prazeres e luxos da capital, acaba deixando a responsabilidade de suas províncias para outros administradores locais e esses se ocupam em serem grandes senhores de suas terras. A classe dominante dos primeiros tempos, no inicio do século III ao VII, era constituída de proprietários de terra que foram os nobres japoneses de clãs dominantes do Japão antigo, chamados uji. E cada uji possuía uma população trabalhadora formada por diversos grupos profissionais, reunidos conforme sua especialidade. Tais grupamentos ou comunidades recebem o nome de be,sendo um grupo de servidores subordinados aos grandes nobres. E. após vários séculos de lutas e violentos conflitos, nas famosas guerras entre dois importantes clãs rivais, Taira e Minamoto foram que começaram a influir seus samurais nos destinos da vida nacional, ocupando posições importantes na Corte imperial. E, sobretudo, a liderança dos samurais que as características fundamentais da sociedade japonesa que tanto contrastam com a China e outros povos orientais se desenvolveram e se consolidaram. Surgindo e se aperfeiçoando o sentimento de lealdade entre o senhor feudal e seu vassalo; mergulhando na noção de honra pessoal e nacional e criando durante o fim da era Heian um eficiente sistema de administração central, regional e local, o Xogunato de Kamakura.