A pessoa com necessidades educacionais especiais sempre teve sua imagem associada à incapacidade, à limitação, à doença. Como indivíduos "invisíveis" na sociedade, ficaram à margem da utilização dos bens públicos. A partir da década de 1990 o movimento para inclusão social ganhou força e a Declaração de Salamanca deu diretrizes para o desenvolvimento, sabe-se, difícil, do processo de inclusão no Brasil e no mundo. A inclusão não deve pressupor que todos são iguais e nem promover o "armazenamento" de pessoas no ambiente público. A inclusão está em processo e demanda esforço coletivo, preocupação social e acima de tudo, urna educação voltada para a diversidade e para a superação de dificuldades. É necessário, acima de tudo, o preparo docente para o atendimento aos alunos com necessidades especiais. Sabe-se que qualquer intervenção educacional na vida desses alunos depende em muito do quando se inicia seu aprendizado. Aos alunos com surdez, uma forma que tem se mostrado eficiente de intervenção é a utilização de recursos tecnológicos e o acesso aos ambientes públicos. É necessário que haja disponibilidade de acesso a esses recursos — internet, programas especializados, etc. — e aos ambientes de utilização coletiva, que podem atender à um número cada vez maior de pessoas com surdez, para que estes possam ter maior autonomia e se sintam realmente inclusos na sociedade da informação. A revisão da literatura, através da pesquisa qualitativa aferiu a importância da acessibilidade para uma melhor qualidade de vida de pessoas com surdez.