Em tempos de ânimos aflorados, a guerra é sempre um espectro que assombra. As constantes trocas de farpas entre os grandes representantes mundiais não suscitam esperança mesmo nos mais ardorosos pacifistas, o que torna relevante o tema da pesquisa para os dias atuais. Estariam os laços diplomáticos fadados à ineficiência? Será que a existência humana jamais conhecerá um mundo sem guerras? A tradição filosófica e seu rico legado nos oferecem salutares questões e diretrizes para refletirmos a este respeito. E sob esse prisma que analisaremos a proposta de Rousseau (1712- 1778), para uma paz duradoura e as implicações decorrentes desse sistema de pensamento. Ancorado em fontes bibliográficas objetiva-se lançar luz sobre as contribuições teórico metodológicas desse grande filosofo em torno de uma temática que não pode ser postergada: a possibilidade ou não da instauração de uma paz perpétua entre as nações.