FIM DO IMPÉRIO SOVIÉTICO: UM PROCESSO INTERNO COMEMORADO COMO EXTERNO
Resumo
O século XX viveu por períodos de grandes tensões, conflitos bélicos e ideológicos, fim de impérios, surgimento de nações e estabelecimento de duas superpotências dividindo o mundo entre duas esferas de influência antagônicas: a esfera capitalista liderada pelos EUA e a esfera socialista liderada pela URSS. Em 1917, em meio a uma guerra mundial, ocorre a Revolução Russa, pondo um fim a Dinastia Romanov2, e ascensão de um governo socialista. Poucos anos depois, é criada uma união iniciada por quatro republicas e no seu fim de quinze, que juntas formavam a União das Republicas Socialistas Soviéticas, um sonho de uma "ditadura do proletariado" idealizado por Karl Marx e adaptado por Lenin a realidade da Rússia do início do século XX e posteriormente readaptada por Stalin. Essa superpotência que tanto influenciou a geopolítica mundial teve seu fim após apenas 69 anos de existência, sendo criada em 1922 e desintegrada em 1991 após tentativas fracassadas em tentar reformar o sistema econômico e social dessa nação. Nesse artigo proponho compreender o processo que levou ao fim desse império que foi a União Soviética, mostrando as forças externas e especialmente internas que levaram ao seu fim. O Artigo foi elaborado utilizando de fontes bibliográficas, a fim de poder concluir o que realmente levou a esse processo de desintegração.